Você certamente já ouviu falar ou leu algo a respeito do metaverso, uma espécie de “mundo virtual 3D compartilhado”, certo? Então saiba que algumas empresas, como a Boeing, já estão de olho nesta tendência e apostando alto para o futuro. Muito alto.
Segundo reportagem da Reuters, a Boeing tem US$ 15 bilhões (cerca de R$ 85 bilhões) separados para aproveitar o conceito de realidade virtual aumentada no desenvolvimento da nova frota de aeronaves.
A ideia é investir em projetos 3D de última geração, robôs que se comunicam entre si e tecnologias imersivas para os engenheiros ao redor do mundo terem acesso imediato ao conteúdo por meio do HoloLens, óculos de realidade aumentada fabricados pela Microsoft e que custam US$ 3,5 mil cada par.
A fabricante de aeronaves pretende, em um prazo máximo de 2 anos, unificar operações de design, serviços aéreos e produção em apenas um ecossistema digital.
“Trata-se de fortalecer a engenharia. Estamos falando sobre mudar a forma como trabalhamos em toda a empresa”, disse o engenheiro-chefe da Boeing, Greg Hyslop.
Boeing pode ter “avião gêmeo digital”
Greg Hyslop comentou que a empresa deve seguir o caminho adotado por empresas como a Ford e a Meta Platforms, empresa-mãe do Facebook. Um dos primeiros passos seria criar e conectar cópias virtuais tridimensionais das aeronaves, ou um “gêmeo digital” para cada avião.
“Você obterá velocidade, qualidade aprimorada, melhor comunicação e melhor capacidade de resposta quando ocorrerem problemas”, apostou o executivo.
Segundo Hyslop, boa parte dos problemas atuais da aviação poderão desaparecer no metaverso. “Quando a construção do avião é mais harmoniosa, quando você minimiza o retrabalho, o desempenho financeiro segue daí”, concluiu.
O principal problema para colocar o sonho do executivo da Boeing em ação e, enfim, ver a empresa desenvolver os futuros aviões no Metaverso é o custo elevado de todo o processo.
Fonte: Canaltech
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