Nunca se falou tanto em metaverso quanto nos últimos meses, depois que Mark Zuckerberg mudou o nome de sua empresa de Facebook para Meta e abriu de uma vez para o mundo sua intenção de criar um ambiente virtual onde as pessoas poderão interagir por avatar.
Mas, para Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn e sócio da Greylock, empresa de capital de risco do Vale do Silício, este universo imersivo já está aqui. Segundo ele, o metaverso existe há algum tempo, sendo a internet uma “versão inicial” dele.“Já estamos nisso; já está evoluindo e já é uma parte essencial de nossas vidas”, afirmou em entrevista à CNBC.
O executivo salientou que o “interessante” será quando o metaverso se tornará mais parecido com o filme de ficção científica Ready Player One (ou “Jogador Nº Um”, como foi chamado no Brasil). Lançado em 2018 e dirigido por :Steven Spielberg, a história se passa em um futuro distópico, em 2044, quando a humanidade prefere a realidade virtual do jogo Oasis à uma existência no mundo real. “Haverá uma tonelada de investimento. Acho que estamos em outro ciclo enorme”, completou Hoffman.
A Meta é um dos impulsionadores por trás do hype do metaverso, mas, lembrou o executivo, outros casos de uso além de comunicações, pelos quais o Facebook é conhecido, provavelmente surgirão primeiro. O portal Business Insider pondera que a definição de metaverso ainda permanece vaga.
Alguns, especialmente entusiastas de criptografia, argumentam que o metaverso é um lugar virtual descentralizado onde as pessoas estarão no comando, e não as gigantes da tecnologia, como acontece na internet atual. Enquanto isso, companhias como a Meta estão correndo para dominar o negócio.
Mas também há quem não acredite no projeto. Recentemente, Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, twittou que a Web3 é mais um “jargão de marketing” do que uma realidade.
Fonte: Época Negócios
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